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Dia das mães



Segue minha pequena impressão da necessidade do Dia das Mães baseada em registro bíblico-histórico: O pobre Rei do Egito estava preocupado com o seu povo. Os israelitas cresciam sem parar. Primeiro ele manda as parteiras executarem um plano de controle de natalidade, sem sucesso. As profissionais de saúde dão uma enrolada feia nele, como descrito no livro de Êxodo. "O rei do Egito ordenou às parteiras dos hebreus, que se chamavam Sifrá e Puá: 'Quando vocês ajudarem as hebréias a dar à luz, verifiquem se é menino. Se for, matem-no; se for menina, deixem-na viver'. Todavia, as parteiras temeram a Deus e não obedeceram às ordens do rei do Egito; deixaram viver os meninos. Então o rei do Egito convocou as parteiras e lhes perguntou: 'Por que vocês fizeram isso? Por que deixaram viver os meninos?' Responderam as parteiras ao faraó: 'As mulheres hebréias não são como as egípcias. São cheias de vigor e dão à luz antes de chegarem as parteiras'." Ex 1:15-19 Com o fracasso de sua política, o Rei apela ao desespero: "Por isso o faraó ordenou a todo o seu povo: 'Lancem ao Nilo todo menino recém-nascido, mas deixem viver as meninas'." Ex 1:22 Logo se vê que o rei protege as meninas, portanto até mereceria uma homenagem no Dia das Mães. Mas elas não lhe respondem com gratidão, como vemos logo adiante. "Um homem da tribo de Levi casou-se com uma mulher da mesma tribo, e ela engravidou e deu à luz um filho. Vendo que era bonito, ela o escondeu por três meses. Quando já não podia mais escondê-lo, pegou um cesto feito de junco e o vedou com piche e betume. Colocou nele o menino e deixou o cesto entre os juncos, à margem do Nilo. A irmã do menino ficou observando de longe para ver o que lhe aconteceria. A filha do faraó descera ao Nilo para tomar banho. Enquanto isso, as suas servas andavam pela margem do rio. Nisso viu o cesto entre os juncos e mandou sua criada apanhá-lo. Ao abri-lo, viu um bebê chorando. Ficou com pena dele e disse: 'Este menino é dos hebreus'. Então a irmã do menino aproximou-se e perguntou à filha do Faraó: 'A senhora quer que eu vá chamar uma mulher dos hebreus para amamentar e criar o menino?' "Quero", respondeu ela. E a moça foi chamar a mãe do menino. Então a filha do faraó disse à mulher: "Leve este menino e amamente-o para mim, e eu lhe pagarei por isso'. A mulher levou o menino e o amamentou. Tendo o menino crescido, ela o levou à filha do faraó, que o adotou e lhe deu o nome de Moisés, dizendo:'Porque eu o tirei das águas'." Ex 2:1-9 Como vemos, a ação em conjunto de Sifrá, de Puá, da mãe de Moisés, de sua irmã Mírian e da princesa, cinco mulheres atuando em conjunto apesar de não formarem uma equipe (talvez isso tenha contribuído para o resultado), encontraram uma solução de contorno (deram uma volta) nos esforços do Rei, então o homem mais poderoso do mundo conhecido, para proteger os egípcios. Só cinco mulheres. Se elas tiveram a ajuda de Deus, ou não, é outro ponto. Mas o resultado final dessa brincadeira dá nome ao livro de Êxodo. E isso na época em que esse papo de direitos iguais não era nem um sonho... Assustador.

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